quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Você, sempre você!


Sabe quando você não tem o que quer de um homem e loucamente se contenta e sente prazer com qualquer coisa que venha dele?
Pois é, é assim que me permito ficar em alguns momentos. Como não posso ter você por milhões de motivos e um deles é o fato de você sequer saber do meu desejo, acabo me satisfazendo com a possibilidade de estar pessoalmente com você, ouvir sua voz, ver seu sorriso e com sorte, sentir seu abraço forte.
Humilhante tal condição?
Talvez seja, mas não me importo. Qualquer minuto ou segundo desfrutando dos seus olhos sobre mim já aquecem esse sentimento torto e avassalador que alimento há anos por você.
Vivo me prometendo que vou te esquecer, que vou dar um basta, já até escrevi que nunca mais ia escrever para você, mas fazer o quê?
A lembrança do que nunca fomos me aquece, a ideia do que seríamos me excita e a esperança de um dia tê-lo de fato me mantem viva.
Você, meus textos sempre serão para você...