quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hoje eu não vou falar de amor...o assunto é sexo mesmo.

Aquele sexo sem compromisso, sem cobranças, sem marcações, do bom e sem preconceitos. Aquele que acontece por acaso, dura o tempo necessário e marca nosso corpo e nossas lembranças da maneira mais indecente possível.

Eu relutava muito em desvincilhar o sexo do amor. Sempre achei que um completava o outro, que não era possível fazer sexo sem ter nenhum sentimento pela pessoa. Contudo, o tempo passou e, como sempre, me ensinou mais uma coisa.

Sexo é bom por si só, não precisa de amor para acontecer. Precisa de tesão, desejo, atração, química, clima e oportunidade. Não necessariamente nesta ordem e com todos os itens. Fato é que ele sempre acontece. Seja o sexo casual ou eventual, sexo por sexo existe sim e, às vezes, os tipos de relações exclusivamente sexuais duram muito mais tempo que relações banhadas em amores intensos e verdadeiros.

Conheci uma mulher que disse que praticava sexo eventualmente com estranhos porque amava demais seu marido e fazia isso para não terminar o casamento que sexualmente já era falido.

Há também casos de pessoas que alimentam amores e relações duradouras com escapadinhas para sexo casual com pessoas que nunca viram e/ou verão novamente na vida.

Tendo conhecimento disso, como eu, simples mortal cheia de desejos, sonhos e fantasias, poderei dizer que sexo sem amor não existe?

Tem gente que fala que faz amor e não faz sexo. Sei lá, acho difícil isso acontecer. A gente faz sexo só por prazer até com quem a gente ama.

Vai dizer que não teve aquele dia que você pego seu namorado (a), esposo (a) ou amante de jeito, sem pensar muito em nada, com aquela pegada que o não fica totalmente sem sentido, com aquele beijo que falta de ar é pouco para definir, aquela passada da boca pelo pescoço de revirar os olhinhos, aquele apertada ou arranhão nas costas de enlouquecer qualquer um e porque não aquela puxada de cabelo intensa, mas sem machucar?

Enfim, você pegou seu parceiro (a) chamou para o “vamos ver” e em nenhum momento pensou: “Como eu amo essa pessoa! Ele (a) é a mulher (homem) da minha vida!”?

Claro que já existiu!

Tenho a seguinte pergunta para essas pessoas que só fazem amor: Se você só faz amor e não faz sexo. Responda para mim se você faz amor, no sentido do envolvimento carnal, com todas as pessoas que julga amar?

Claro que não. Quando a gente ama alguém a gente faz amor a todo momento, pois acredito que cada gesto em direção desta pessoa motivado pelo sentimento que nutre por ela deva ser considerado “fazer amor”. Se você ama um amigo e se preocupa com ele, você está fazendo esse amor amigável acontecer. Se sua mãe cuida de você mesmo depois de ter saído de casa, ela está fazendo esse amor maternal acontecer.

Amor é amor. Sexo é sexo!

Como diz o Arnaldo Jabour: “Amor é divino e sexo é animal”.

Pelo menos uma vez em sua relação você não quis amar, você desejou transar sem pudores, sem depois, só com o agora delirantemente provocante.

Pois é. Sexo é sexo e todos nós fazemos. Só espero que todos nós façamos muito!!

A vida é muita curta para pudores e falsos moralismos. Curta, viva, sinta e goze em todos os momentos possíveis. Rir de tudo é impossível, mas podemos tentar, não é?

2 comentários:

  1. Concordo quando você diz que fazer amor também está nos pequenos gestos. Não é só o sexo que é motivado pelo amor, e sim tudo aquilo que fazemos com o sentimento por trás. Está nos pequenos atos, assim como está no sexo. Infelizmente, poucas pessoas sabem reconhecer isso, e acabam traindo achando que falta amor na relação.

    Sexo é um prazer que vai além do amor. Envolve paixão sim, mas uma paixão que pode ser casual (momentânea) ou permanente...

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  2. Legal o texto, Su. Concordo com tudo. Fazer amor é comer quem a gente ama :) kkkk. Sexo com ou sem amor é igual amendoin: Tem gente que gosta com casca e gente que gosta sem.

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